Informamos que as disposições dos Simpósios Temáticos sofreram alterações

 

Simpósio Temático I – História e Historiografia das CiênciAS

​

Dr. Tiago Santos Almeida

​

Resumo:

Na primeira metade do século passado, a história das ciências ainda era uma preocupação eminentemente filosófica, mas que começava a reivindicar sua autonomia, o que não significa dizer que ela se tornou uma disciplina de historiadores "tout court", pelo menos não imediatamente. Para os historiadores identificados à filiação dos Annales, por exemplo, a história das ciências, tal como ela ainda se apresentava no cenário francês do período, não era para historiadores. De modo geral, eles não viam como sua a tarefa de escrever a história das ciências enquanto diferentes formas do projeto racional de busca pela verdade, mesmo entendendo que a própria ideia de verdade mudava na e pela história. A história das ciências ainda parecia, aos olhos dos historiadores, muito afastada do domínio do social, lugar onde acreditavam poder melhor apreender a história e a mudança em todas as suas dimensões, em todas as suas repercussões para a vida dos homens. As ciências só se tornariam efetivamente um objeto da História nas décadas seguintes, graças, em grande medida, aos esforços de filósofos como Gaston Bachelard, Alexandre Koyré, Georges Canguilhem, Michel Foucault e Thomas Kuhn (que também “redescobriu” Ludwik Fleck), que romperam com antigas ideias de “História” e de “Ciência” herdeiras das filosofias dos séculos XVIII e XIX e apresentaram a historicidade das ciências como uma via para a inteligibilidade da vida social, intelectual e subjetiva. A partir dessa perspectiva, o Simpósio Temático “História e Historiografia das Ciências” busca reunir pesquisadores que proponham: a) investigações historiográficas sobre a constituição da História das Ciências como uma disciplina verdadeiramente histórica; b) reflexões teóricas sobre seus principais objetos, fontes e abordagens; c) histórias de temas específicos das diferentes ciências (inclusive das Ciências Humanas); d) diálogos teóricos, metodológicos ou historiográficos com outras disciplinas, como a epistemologia, a sociologia das ciências, a história da arte, a história da filosofia etc.

 

Simpósio Temático II – Sexualidades, subalternidades e lugares sociais: As construções Históricas das subjetividades dxs sujeitxs de fronteira 

​

Mestranda Janaina Ferreira dos Santos da Silva

Mestrando Rhanielly Pereira do Nascimento Pinto

Doutoranda Nayara Cristian Moraes

Dr. Paulo Brito do Prado

​

Resumo:

 

Este Simpósio Temático (ST) se propõe a estabelecer um debate entre xs sujeitxs que são historicamente colocadxs na fronteira. Aqui compreendemos a fronteira como um lugar que se constrói na medida em que os corpos desviam das normas estabelecidas, sejam através dos sistemas culturais, políticos, epistêmicos e sociais. Desta forma, perspectivamos dialogar com trabalhos que discutam sujeitxs que são atravessadxs por subjetividades que interseccionam as relações de gênero, de sexualidades, de “raça”, étnicas e interculturais. Ao dialogarmos com xssujeitxs desviantes em uma perspectiva histórica pretendemos construir uma ponte na qual sejam desveladas as formas nas quais as normas são efetivadas colocando estes corpos em uma condição abissal e como a existência destes corpos desestabilizam o discurso do continuum natural das normas. Para esse debate incorporamos lentes de análise que têm se intercambiado com a História como as discussões decoloniais, os estudos queer, o diálogo interdisciplinar entre outras.

 

Simpósio Temático III - Linguagens artísticas e patrimoniais: usos e diálogos na formação profissional e na construção de espaços de resistência

​

Dra. Jacqueline Siqueira Vigário

Doutoranda Anna Paula Teixeira Daher

​

Resumo:

O simpósio temático propõe-se como espaço de discussão teórica e metodológica plural de estudos sobre linguagens artísticas (especialmente as artes visuais) e patrimoniais, contemplando regimes e padrões de visualidade, bem como a historicidade de práticas visuais e seus construtos artísticos, científicos, culturais, políticos e sociais no tempo e os usos das imagens entre história, arte e patrimônio, aplicados à formação de historiadores e outros profissionais das ciências humanas e sociais. Verifica-se que a educação, a arte e a cultura são instrumentos fundamentais para a constituição da cidadania. Considera-se que o desenvolvimento dessas linguagens são atos sociais que demonstram a inserção dos seus atores em um tempo histórico, objetos constituídos historicamente com suas especificidades, importantes para sua compreensão e análise, especialmente no campo das visualidades e do patrimônio cultural. Essa proposta vincula-se às propostas do Grupo de Estudos de História e Imagem – GEHIM, criado em Março de 2011, cujo enfoque é a discussão das potencialidades cognitivas das imagem e suas questões metodológicas, e do Grupo de Estudo de Linguagens Artísticas e Patrimoniais – GEPLAP, criado em Março de 2018, cujo enfoque é a discussão das potencialidades das linguagens artísticas e patrimoniais.

 

Simpósio Temático IV - Marxismo e História

​

Dr. David Maciel

Doutorando Roger dos Anjos de Sá

 

Resumo:

O Simpósio temático “Marxismo e História” busca discutir a produção teórica e historiográfica do marxismo relacionando-a às questões teórico-metodológicas, às relações entre economia, sociedade e política, ao conteúdo e caracterização dos tipos de Estado, das formas de poder e de dominação social, à vinculação entre classes sociais e movimentos político-culturais, à formação e desenvolvimento das ideologias e aos processos de mudança histórica.

 

Simpósio Temático V - Relações de Gênero e História(s): Narrativas, Experiências e Protagonismos.

​

Mestranda Débora de Faria Maia

Doutoranda Danielle Silva Moreira dos Santos

                           

Resumo:

A construção do conhecimento histórico é permeada por complexos embates culturais e políticos que se encontram em constante movimento. As revisões historiográficas que a escrita da história atravessou durante as décadas de 1970 e 1980 fizeram surgir novos cenários, possibilidades de pesquisa e abordagens teóricas. Louro (2008) reforça que a voz que ocupou os espaços de poder e as instituições ocidentais, e que sempre se fizera ouvir, havia sido a voz do homem branco, heterossexual, de modo que a produção do conhecimento empreendida por eles suscitou efeitos de verdade. A história das mulheres emerge das lutas feministas como um campo de estudos profícuo que revela novos sujeitos e experiências ao mesmo tempo em que questiona os efeitos de verdade construídos pelo sujeito masculino universal. Lauretis (1994) pontua que todas e todos nós somos sujeitos constituídos em meio a códigos linguísticos e representações culturais presentes em diversas instanciais da sociedade, dessa forma, gênero como categoria de análise (SCOTT, 1989) surge para expandir o debate a respeito da produção social e histórica das desigualdades, da naturalização e da construção das subjetividades, processos sociais por meio dos quais os sujeitos são constituídos e configuram suas realidades. Munidas(os) deste, e de outros conceitos, buscamos compreender o mecanismo por meio do qual práticas e representações perpetuam ideias enraizadas sobre as masculinidades e feminilidades. Nesse contexto, este simpósio busca evidenciar os protagonismos e valorizar as inúmeras narrativas que nos instigam e nos conduzem a novos olhares sobre as fontes, temáticas e teorias. Visamos criar um espaço que nos permite refletir acerca das diferenças impostas e das estratégias de resistências, conferindo visibilidade para tais pesquisas, aprofundando e fortalecendo o debate acadêmico. Buscamos abranger trabalhos que abordem as relações de gênero a partir de discursos e imagens construídas pelas mídias, pela imprensa, pela literatura e outras artes, pesquisas que se concentrem nas práticas sociais, culturais, políticas e educativas, bem como análises que ressaltem os protagonismos e experiências de sujeitos silenciados.

 

Simpósio Temático VI - Intelectuais em perspectiva de História Comparada

​

Doutoranda Kellen Cristina Prado da Silva

Mestranda Janaina Fernanda Gonçalves de Oliveira Bianchi

 

Resumo:

O Simpósio Temático propõe receber estudos e pesquisas que contemplem trajetórias de intelectuais, referidas ao contexto brasileiro ou internacional, principalmente durante os séculos XIX e XX. Trabalhos que abordem as trajetórias político-institucionais dos intelectuais nas diversas experiências de capitalismo contemporâneo, com enfoque na produção de ideias e obras de pensadores, cujas inquietações e/ou embates diante das possibilidades de intervenção política tenham levado tanto a perspectivas de ação revolucionárias quanto capituladoras. Partimos da concepção de que o fato só adquire dimensão histórica na relação com outros fatos, e que o objeto de estudo do historiador, sendo a relação e não o fato em si, somente poderá ser analisado em uma perspectiva que busque integrar parte e todo, evidenciando os nexos de causalidade na construção de uma totalidade possível do conhecimento histórico (João Bernardo, Lucien Goldmann). Nesse sentido, busca-se análises sobre as trajetórias de pensadores realizadas a partir de um referencial metodológico comparado, seja pelo diálogo entre intelectuais, seja pela sua relação com outras institucionalidades, significativas pela sua capacidade de engendrar novas relações, evidenciando, portanto, as contradições das quais a História se constitui.

 

 

Simpósio Temático VII - A Relação Entre o Ensino-Aprendizagem Na Perspectiva Do Ensino De História

​

Dra. Suiany Bueno Silva

Dra. Vanessa Clemente Cardoso

 

Resumo:

Percebemos uma crescente investigação no campo do ensino de História, deste modo, as ferramentas teórica metodológica as quais constituem a experiência ensino-aprendizagem bem como a relação entre professor-aluno (ensinante e aprendente) tem sido objeto de debates e reflexões no ambiente acadêmico. Sendo assim, propomos neste simpósio estabelecer discussões interdisciplinares que priorizem as experiências vivenciadas pelos pesquisadores e professores de História em sala de aula. Com isso, nosso debate repensa as teorias e a prática docente no par ensino-aprendizagem. Este simpósio objetiva, portanto: a) agregar professores-pesquisadores e estudantes da licenciatura em História; b) problematizar a partir da experiência pedagógica vivenciada em sala de aula e, assim, como está sendo efetuada a “recomposição” do saber acadêmico para o saber escolar, ou seja, o saber histórico em sala de aula; c) levantar questionamentos questionar sobre o apoio estrutural que o professor recebe em sua prática docente; d) inquirir qual discurso sobre a História e a metodologia de ensino que estão alcançando os alunos da rede de ensino básica brasileira; e) indagar a formação dos professores de História e o seu cotidiano em sala de aula; f) refletir as possibilidades de mudanças nas práticas educacionais presentes no ensino de História. Portanto, o Simpósio Temático visa estabelecer um espaço de diálogos a partir das experiências e dos debates estabelecidos entre os participantes das comunicações, colocando em destaque a reflexão prática sobre o ensino e a aprendizagem.

 

Simpósio Temático VIII - Os Possíveis Diálogos entre a Didática da História e a Educação Básica

​

Ma. Mayra Paniago

Me. Max Lanio Martins de Pina

 

Resumo:

A Didática da História foi criada na década de 1970 na Alemanha por um grupo de historiadores que precisavam resolver o problema da legitimação da História naquele país. Nesse contexto, surgiram intelectuais que, movidos pelas novas carências de orientação da sociedade alemã, buscaram junto à Universidade o estabelecimento da Didática da História como disciplina acadêmica bem como um novo campo de investigação. Amparados pela ampliação do sistema universitário alemão daquele período, esses historiadores buscaram a partir dos problemas da vida prática do presente, refletir sobre o passado, sobre a consciência histórica e principalmente sobre o ensino e a aprendizagem histórica. Os primeiros textos desses autores chegaram ao Brasil a partir do final da década de 1980, primeiramente as reflexões de Klaus Bergmann, em seguida os textos de Jörn Rüsen, e recentemente os escritos de Bondo von Borries. Desses três, o que mais tem influenciado a Didática da História no Brasil é Jörn Rüsen, tendo em vista que boa parte das suas obras e textos foram traduzidos e publicados em nosso país. Outra situação a se levar em conta é que a epistemologia da Didática da História no Brasil está basicamente ancorada e amparada na teoria e filosofia desse intelectual. Em relação ao Brasil, atualmente estamos enfrentando uma crise legitimação da História, isso porque tem se tornado cada vez mais comum, grupos e indivíduos da sociedade civil questionarem ideologicamente sobre os fatos do passado, colocando em dúvidas o trabalho do historiador. Diante desse cenário, acreditamos que a Didática da História tem contribuído com os professores de História da educação básica, porque possibilita uma mudança paradigmática na sua prática de sala de aula, uma vez que permite criar situações que promovem o ensino e a aprendizagem histórica de crianças, jovens e adultos. O objetivo desse Simpósio é acolher experiências e/ou resultados de investigações parciais ou finais, que tenham como pano de fundo a Didática da História e os possíveis diálogos que ela pode desenvolver com a área do Ensino de História na educação básica

 

Simpósio Temático IX - Didática da História e Narrativas Audiovisuais

​

Dr. Roberto Abdala Junior

 

Resumo:

As relações entre as mais diversas manifestações da cultura e a história/História ganhou dimensões epistemológicas a partir de debates e propostas da Escola dos Annales. Mais recentemente o contexto acadêmico alterou-se, significativamente, com as contribuições da Teoria da História alemã, com destaque para a retomada a Didática da História para o campo da História como ciência. O simpósio busca contemplar, portanto, estudos sobre todas as manifestações da cultura em suas relações com as diversas dimensões da história/História, abrindo espaço para questões sobre usos públicos da história – a maneira como elas explicam ao seu público processos e acontecimentos do passado. Interessa-nos, pois, estudos que estabeleçam relações entre as manifestações da cultura e processos históricos, sobretudo, quando os objetos de investigação são narrativas audiovisuais; mas, também, outras manifestações culturais que apresentem esse carácter e que têm sido reunidas sob a noção de Performances Culturais.

 

Simpósio Temático X - Antiguidades e Resistências

​

Doutoranda Jéssica Honório de Oliveira Silva

Doutorando Erick Messias Costa Otto Gomes

 

Resumo:

A proposta desse Simpósio é apresentar um espaço de debate a respeito das relações sociais, culturais e de poder nos contextos das Antiguidades em diversos locais e momentos históricos. Embora parte da documentação que nos chegou dos contextos das Antiguidades seja referida como “oficial”, devemos lembrar que abordam, em muitos casos, um discurso que não reflete um consenso puro e simples. Pelo contrário, muitas vezes encontramos na documentação escrita ou cultura material elementos dispersos e, até mesmo, formas de resistência. Como pontua Richard Hingley, em “O imperialismo romano”, muitas vezes as resistências não aparecem de forma aberta, mas na sutileza de discursos e artefatos (HINGLEY, 2010, p. 40). Embora o autor aborde a resistência provincial à dominação romana na Bretanha, podemos expandir sua definição de resistência enquanto uma não adoção completa do discurso oficial para outros contextos das Antiguidades. Assim sendo, surgem algumas questões: o que podemos definir enquanto o “discurso oficial”? Ele realmente existiu ou é uma invenção metodológica dos historiadores que se voltam ao passado com suas problemáticas? A noção de resistência se aplica às pesquisas desenvolvidas sobre as Antiguidades diversas? Como identificar, classificar e refletir sobre essa(s) resistência(s)? É em torno dessas questões e outras que surgirão que propomos esse Simpósio, com o objetivo de debater e refletir sobre a temática das relações de poder e resistências nas Antiguidades.

​

Simpósio Temático XI - Povos subalternizados e epistemologias alternativas: resistência, memórias e agenciamentos políticos 

​

Dr. Leandro Mendes Rocha
Doutorando Victor Hugo Basilio Nunes
Mestranda Janaina Ferreira dos Santos da Silva

​

Resumo:
A construção da identidade da nação brasileira resulta de processos históricos que forjaram hibridizações e mestiçagens carregadas por situações de subalternizações. Discursivamente, compreendemos que a nação brasileira passa a ser construída sobre a base de uma brasilidade mestiça, unificadora, que invisibiliza as diferenças étnicas, diluindo-as, sob a perspectiva do branqueamento sociocultural, Tais discursos e práticas, ao conectar os atores históricos ao discurso nacional, reencena por meio de seus símbolos memórias coletivas que são eternizadas pela História nacional. Entretanto, a inserção de diferentes comunidades deu-se muitas vezes de forma contraditória e conflituosa, através de invisibilidade das singularidades. Nesse processo, memórias coletivas foram invisibilizadas, outras epistemologias foram negadas e/ou perseguidas e culturas marginalizadas. Recentemente, diversas pesquisas abriram o horizonte para se pensar historicamente essas comunidades, povos e grupos que formaram a nação como sujeitos na História, ressaltando os agenciamentos que marcam sua inserção no jogo político identitário da nação. A historiografia recente vem discutindo tais povos como sujeitos com memórias próprias e que agenciam seus enredos políticos e sociais, nos quais são personagens atuantes. É nesta perspectiva que este simpósio temático está aberto para trabalhos, voltados para os séculos XX e XXI, que nos ajudem a repensar os grupos marginalizados historicamente, assim como em suas epistemologias e culturas como parte fundamental para a compreensão dos mesmos como sujeitos de suas histórias. Nesse sentido, propõe-se um diálogo acadêmico que leve em conta as diversas situações e processos históricos que trazem à tona atores políticos e históricos que atuam e participam ativamente das suas próprias histórias, retirando tais atores da condição de vítimas e ou, de mero coadjuvantes do enredo constitutivo da nação brasileira.

 

Simpósio Temático XII - Conflitos no Mundo do Trabalho: Sindicalismo, Lutas Operárias e Resistência Popular

​

Mestrando Vinícius Gade Rossi

Graduado Thales Fernandes

 

Resumo:

O propósito do ST é reunir trabalhos de pesquisadores que tenham como eixo a reflexão em torno dos conflitos do mundo do trabalho, experiências históricas das lutas, formas de organização da classe trabalhadora e seus movimentos anti-hegemônicos e/ou anti-sistêmicos. Serão aceitos trabalhos que contenham reflexões teóricas e/ou metodológicas que possam contribuir para complexificar problemas e propor novas questões em torno da História do Trabalho e do processo de formação e mudanças observadas na classe trabalhadora ao longo sobretudo do século XX. Nesse sentido, o escopo espacial e temporal do ST é bastante amplo, buscando agregar o maior número de pesquisas que podem dialogar entre si. Nossa maior preocupação é discutir a partir de elementos que possam embasar uma renovada escrita da história dos trabalhadores “de baixo para cima” na esteira de autores já consagrados dentro da área, como E. P. Thompson e Cornelius Castoriadis, mas sobretudo a partir de autores mais recentes, que vem colocando novas e interessantes questões para esse estudo: o sul-africano Lucien van der Walt e seus estudos sobre o Anarquismo; os brasileiros Andrey Cordeiro Ferreira e Selmo Nascimento da Silva e teoria do “materialismo sociológico”; o holandês Marcel van der Linden e o desenvolvimento da perspectiva da História Global do Trabalho, etc. No geral, o ST quer agregar trabalhos que dialoguem com alguma das seguintes perspectivas: sindicalismo, lutas operárias e processos de resistência popular, de preferência aqueles que digam respeito a realidade das lutas latino-americanas.

 

Simpósio Temático XIII - História e Religiosidades Medievais: entre memórias, linguagens e imaginários

​

Doutorando Thiago Damasceno Pinto Milhomem

Mestrando Samuel Tolentino da Silva

Mestrando Pedro Henrique de Souza Antunes

 

Resumo:

As religiões estão entre as expressões mais antigas da humanidade. Seja no sentido de “religação”, presente no cristianismo, ou segundo a ideia de “modo de vida”, no Islã, as relações entre homens, mulheres e as realidades consideradas sagradas influenciam em diversos espaços e momentos culturais e também são influenciadas por esses fatores. Desde os estudos clássicos do romeno Mircea Eliade (1907-1986) até as pesquisas recentes do iraniano Reza Aslan (1972-) tem-se a noção de que as religiões agrupam conceitos, símbolos e metáforas que colaboram com a construção de linguagens, memórias e imaginários que manifestam o desejo humano de compreensão e comunicação com o que se concebe como divino. Desse modo, com este simpósio temático, visamos não só compartilhar experiências de pesquisas, mas também investigar os fenômenos religiosos presentes no Medievo, suas práticas e representações sociais, tendo como base a História e disciplinas, teorias e métodos afins.

 

Simpósio Temático XIV - História da América: Novos temas, debates e horizontes

​

Mestrando Igor Felipe Rodrigues de Souza

 

Resumo:

Este simpósio propõe discutir acerca de pesquisas completas ou em andamento que contemplem temas referentes à História da América. Para promover um intenso diálogo entre os mais diversos âmbitos dos estudos americanistas, serão debatidos trabalhos de diferentes localidades e períodos da história do continente em questão, sem restrição de recorte temporal ou teórico. Dessa maneira, o simpósio busca compreender e analisar a pluralidade da área, sugerindo novas fontes para pesquisas, métodos e consequentemente refletir sobre o papel do americanista em seu campo, tanto dentro quanto fora da academia.